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Espetáculo “Retalhações – Um Talho no Tempo” chega a Cubatão (SP) neste final de semana.

Serão duas apresentações gratuitas, sábado (21) e domingo (22). A primeira delas
contará com tradução simultânea em Língua Brasileira de Sinais (Libras).

Chega a Cubatão (SP), neste final de semana, o espetáculo “Retalhações – Um Talho no Tempo”.
Uma proposta cênica potente que, ao misturar teatro, poesia e vídeo, convida o público a refletir sobre a violência de gênero e as amarras invisíveis que, ainda hoje, aprisionam as mulheres em papéis e expectativas limitadas.
Aprovado com recursos do Programa Ação Cultural (ProAC 01/2022), da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, a peça é uma realização da Cia da Entropia, de São José dos Campos, e tem o apoio gestor da Cooperativa Paulista de Teatro.
Serão duas apresentações gratuitas na cidade. Uma no sábado (21) e outra no domingo (22), sempre às 20h, no Teatro do Kaos, que fica na praça Joaquim Montenegro, 34, no bairro Sítio Cafezal.


Para promover a inclusão e a acessibilidade de todos os públicos, no sábado a apresentação terá tradução simultânea em Língua Brasileira de Sinais (Libras).
Não é preciso reservar os ingressos antecipadamente. Os ingressos podem ser retirados no Teatro do Kaos, no dia da apresentação. A recomendação é chegar com, pelo menos, meia hora de antecedência.

O espetáculo “Retalhações – Um Talho no Tempo” é uma peça teatral provocativa, que se desenrola através das
vozes entrelaçadas de três narradoras que abrem janelas para as vidas de mulheres diversas, cada uma com sua própria jornada de desafios, resistência e empoderamento. Uma tessitura de histórias que revelam as experiências vividas e interligadas de mulheres lutando contra as correntes da opressão.

O espetáculo revela os cárceres e as feridas infligidas pelo patriarcado ao mesmo tempo em que celebra a resiliência e a determinação das mulheres.
“A peça é resultado de um processo de pesquisa sobre os diversos cárceres femininos criados pela estrutura de uma sociedade machista e patriarcal. Um processo de estudo para ajudar a criar um talho poético na casca dura de nossa cultura que sustenta a opressão e a discriminação de gênero.

O projeto propõe um mergulho em questões sensíveis ao universo feminino, organizando teatralmente um panorama complexo na qual são elaborados os pequenos e os grandes traumas talhados na alma da maioria das mulheres da nossa sociedade de homens de bem”, disse o diretor, Fernando Rodrigues.

O texto, da dramaturga Rafaela Penteado, é um entremeado de emoção e sutileza, que desenha um mosaico de experiências espinhosas e sensíveis que, muitas vezes, a sociedade prefere não encarar.

“Meu lugar nesse jogo foi construir um ambiente de escuta, capaz de agregar as diferentes
proposições artísticas. Ora carregando, ora me deixando carregar por uma equipe inspirada e colaborativa, com todo o encanto e caos que marcam esses processos. Esperamos que o público aprove o resultado”, disse Fernando.

A peça já passou por três municípios do interior paulista: São José dos Campos, Registro e
Americana, e termina sua temporada em Jacareí, em novembro.

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