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Cubatão vacina gestantes e puérperas com comorbidades a partir de segunda-feira (17)

Com a chegada de doses da vacina Coronavac nesta sexta-feira (14), Cubatão inicia na segunda-feira (17) a imunização de gestantes e puérperas com comorbidades. A vacinação desses grupos será feita exclusivamente no Parque Anilinas, de segunda a sexta-feira, das 9 às 15 horas.

Para comprovar comorbidade, a gestante deve levar cartão de pré-natal com indicação da comorbidade ou, junto com documento que prove a gestação, atestado ou declaração de comorbidade, além de documento com foto e comprovante de residência. O mesmo para as puérperas, inclusive com a apresentação de declaração de nascimento até 45 dias.

É importante levar cópias da declaração e da receita, pois a orientação é pela retenção do documento no local de vacinação. Confira aqui a descrição das comorbidades aptas a receber a vacinação:

http://www.cubatao.sp.gov.br/wp-content/uploads/2021/05/DESCRI%C3%87%C3%83O-DAS-COMORBIDADES-VACINACAO-COVID-PMC-2.pdf.

Para agilizar o atendimento, a Secretaria sugere a realização do pré-cadastro na plataforma VacinaJá (https://vacinaja.sp.gov.br/). É rápido e pode ser feito por qualquer pessoa da família, reduzindo assim o tempo dentro do local de vacinação.

PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO

O Serviço de Vigilância Epidemiológica de Cubatão informa que vacinação de profissionais da Educação será retomada também nesta segunda-feira, exclusivamente no Parque Anilinas, nos mesmos horários acima.

Locais de vacinação

– Gestantes, puérperas e profissionais de Educação:

Parque Anilinas (Avenida Nove de Abril, s/nº, entrada principal), 9 às 15 horas.

Precauções

Em geral, como com todas as vacinas, diante de doenças agudas febris moderadas ou graves, recomenda-se o adiamento da vacinação até a resolução do quadro com o intuito de não se atribuir à vacina as manifestações da doença.

Não há evidências, até o momento, de qualquer preocupação de segurança na vacinação de indivíduos com história anterior de infecção ou com anticorpo detectável pelo SARS-CoV-2.

É improvável que a vacinação de indivíduos infectados (em período de incubação) ou assintomáticos tenha um efeito prejudicial sobre a doença. Entretanto, recomenda-se o adiamento da vacinação nas pessoas com quadro sugestivo de infecção em atividade para se evitar confusão com outros diagnósticos diferenciais. Como a piora clínica pode ocorrer até duas semanas após a infecção, idealmente a vacinação deve ser adiada até a recuperação clínica total e pelo menos quatro semanas após o início dos sintomas ou quatro semanas a partir da primeira amostra de PCR positiva em pessoas assintomáticas.

Pacientes que fazem uso de imunoglobulina humana devem ser vacinados com pelo menos um mês de intervalo entre a administração da imunoglobulina e a vacina, de forma a não interferir na resposta imunológica.

ATENÇÃO!

Não é recomendada a administração de diferentes tipos de vacinas contra a covid-19; não há estudos que comprovem maior resposta imunológica quando são administrados no mesmo indivíduo vários tipos vacinas contra a covid-19.

A inaptidão temporária a doação de sangue e componentes associada ao uso de vacinas são:

Vacina adsorvida covid-19 (inativada) – Sinovac/Butantan: 48 horas após cada dose.

Vacina covid-19 (recombinante) – AstraZeneca/Fiocruz: 7 dias após cada dose.

Grupos especiais

Uso de antiagregantes plaquetários e anticoagulantes orais e vacinação:

Os antiagregantes plaquetários devem ser mantidos e não implicam em impedimento à vacinação. O uso de injeção intramuscular em pacientes sob uso crônico de antiagregantes plaquetários é prática corrente, portanto considerado seguro.

Não há relatos de interação entre os anticoagulantes em uso no Brasil – varfarina, apixabana, dabigatrana, edoxabana e rivaroxabana – com vacinas. Portanto deve ser mantida conforme a prescrição do médico assistente. Dados obtidos com vacinação intramuscular contra Influenza em pacientes anticoagulados com varfarina mostraram que esta via foi segura, sem manifestações hemorrágicas locais de vulto. A comparação da via intramuscular com a subcutânea mostrou que a primeira é segura e eficaz na maioria das vacinas em uso clínico. Por cautela, a vacina pode ser administrada o mais longe possível da última dose do anticoagulante direto.

Pacientes portadores de doenças reumáticas imunomediadas (DRIM):

Preferencialmente o paciente deve ser vacinado estando com a doença controlada ou em remissão, como também em baixo grau de imunossupressão ou sem imunossupressão.

Entretanto, a decisão sobre a vacinação em pacientes com DRIM deve ser individualizada, levando em consideração a faixa etária, a doença reumática autoimune de base, os graus de atividade e imunossupressão, além das comorbidades, devendo ser sob orientação de médico especialista. A escolha da vacina deve seguir as recomendações de órgãos sanitários e regulatórios, assim como a disponibilidade local.

Pacientes oncológicos, transplantados e demais pacientes imunossuprimidos:

A eficácia e segurança das vacinas covid-19 não foram avaliadas nessa população. No entanto, considerando a plataforma em questão (vetor viral não replicante e vírus inativado) é improvável que exista risco aumentado de eventos adversos.

A avaliação de risco benefício e a decisão referente à vacinação deverá ser realizada pelo paciente em conjunto com o médico assistente, sendo que a vacinação somente deverá ser realizada com prescrição médica.

Pacientes vivendo com HIV/Aids

Dados recentes de estudos conduzidos nos Estados Unidos da América e nos continentes europeu e africano têm demonstrado piores desfechos entre as pessoas vivendo com HIV/Aids (PVHA) com doença causada pelo SARS-CoV-2 quando comparadas à população não infectada pelo HIV. A maior concentração de novo diagnóstico de infecção pelo HIV entre jovens (ainda em processo de controle de infecção), a maior prevalência de comorbidades e de múltiplas comorbidades entre PVHA, se comparados à população geral, cerca de 50% das PVHA em seguimento nos serviços pertencentes à faixa etária acima de 50 anos e imunossenescência associada ao HIV acabam contribuindo para que a maioria desta população esteja sob-risco acrescido para a ocorrência de complicações relacionadas à covid- 19.

Tanto a vacina Oxford-AstraZeneca quanto a Butantan-CoronaVac não possuem vírus vivos ou atenuados em sua composição. A primeira utiliza vetor virai (adenovírus) não replicante de chimpanzé, que carreia apenas o gene de uma proteína do coronavírus e a segunda vírus inativado (morto) entre os seus componentes. Deste modo, não há restrição ao seu uso em pessoas vivendo com HIV/Aids (PVHA), independentemente do valor do CD4. Outro ponto importante, é que os estudos destas vacinas incluíram PVHA entre os voluntários participantes e se mostraram seguras para toda a população estudada, não havendo registro de eventos graves relacionados a elas. Deste modo, orientamos que todas as PVHA selam imunizadas contra a COVID-19, seguindo os critérios/cronogramas estabelecidos pêlos Planos Nacional, Estadual e Municipal de Imunização.

Contraindicações

Hipersensibilidade grave (anafilaxia prévia) ao princípio ativo ou a qualquer dos excipientes da vacina;

Para aquelas pessoas que já apresentaram uma reação anafilática confirmada a uma dose anterior de uma vacina covid-19.

Inaptidão temporária para doação de sangue e componentes associada ao uso de vacinas:

– Sinovac/Butantan: 48 horas após cada dose.

– AstraZeneca/Fiocruz: 7 dias após cada dose.

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