InícioPolicialProfessora de 62 anos é agredida por aluno durante prova em escola...

Professora de 62 anos é agredida por aluno durante prova em escola estadual de Cubatão.

Uma professora de 62 anos relatou ter sido agredida por um aluno de 15 anos em uma escola estadual de Cubatão (SP). Segundo a educadora, o estudante a empurrou, fazendo com que ela caísse sobre uma lixeira de metal. A agressão ocorreu após a professora pedir que o aluno se retirasse da sala por estar conversando durante a aplicação de uma prova. O fato aconteceu na Escola Estadual Professor Waldomiro Mariani, localizada no bairro Jardim Real.

De acordo com a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP), o aluno foi suspenso, e o caso está sendo acompanhado pela gestão escolar e pela Diretoria de Ensino de Santos.

Relato da professora

A vítima afirmou que o estudante já apresentava um histórico de comportamento agressivo e que, ao pedir que ele se afastasse do colega com quem conversava, o adolescente reagiu com insultos e violência. “Ele levantou da cadeira, veio na minha direção e me empurrou, me forçando a cair”, disse a professora, que sofreu ferimentos no rosto, braço e costelas.

Imagens dos ferimentos foram enviadas à equipe de reportagem, e a docente foi encaminhada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para receber cuidados médicos. O caso foi registrado como lesão corporal no 2º Distrito Policial de Cubatão.

Medidas tomadas

A Seduc-SP informou que, assim que tomou conhecimento da situação, acionou a ronda escolar e levou os envolvidos, junto com os responsáveis pelo aluno, à delegacia. O adolescente foi suspenso até que o Conselho Escolar defina as próximas ações a serem tomadas.

A professora, que recebeu encaminhamento médico para um afastamento de 90 dias, ainda aguarda resposta do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Sem a liberação oficial, ela deve retornar ao trabalho nesta quinta-feira (3), embora tenha expressado apreensão por não se sentir pronta para voltar.

Apoio e ações

Além da suspensão do aluno, a Seduc-SP informou que a escola está oferecendo suporte à professora e que o caso foi registrado no Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar (Conviva). Um profissional especializado está trabalhando em ações voltadas à promoção de uma cultura de paz dentro da unidade. A secretaria reiterou seu repúdio a qualquer forma de violência no ambiente escolar.

Facebook Comments

Artigos relacionados
- Advertisment -spot_imgspot_img

Mais lidos

plugins premium WordPress