Profissional atua em região próxima ao buraco da camada de ozônio e relata rotina extrema no gelo.
Um engenheiro natural de Cubatão vive uma das experiências mais intensas da ciência mundial: enfrentar sensação térmica de até –60 °C durante uma missão na Antártica, em uma área próxima ao buraco da camada de ozônio. A rotina envolve ventos cortantes, neve permanente, mudanças bruscas de clima e uma estrutura de vida completamente diferente da realidade brasileira.
Pesquisa brasileira em uma das regiões mais hostis do planeta
A missão integra esforços internacionais para monitorar alterações atmosféricas e ambientais ligadas ao buraco da camada de ozônio — um dos fenômenos climáticos mais estudados do planeta. O engenheiro de Cubatão integra a equipe responsável por manter equipamentos, coletar dados e garantir o funcionamento das estruturas em meio ao ambiente congelado.
A região registra temperaturas extremamente baixas, e a ação do vento potencializa a sensação térmica, tornando simples tarefas diárias verdadeiros desafios.
Rotina sob frio extremo e vento constante
Apesar de períodos de sol contínuo, o calor não existe na Antártica. O vento forte e constante aumenta a sensação de frio e dificulta deslocamentos e atividades ao ar livre. Mesmo com roupas especiais, cada saída da base exige planejamento e cuidados redobrados para evitar riscos à saúde.
O engenheiro relata que até ações simples, como cozinhar, exigem improviso: toda a água utilizada pela equipe precisa ser obtida derretendo neve, uma prática comum nas bases antárticas.

Missão reforça importância da ciência brasileira
A presença de profissionais como o engenheiro cubatense contribui para que o Brasil avance em pesquisas ambientais fundamentais para compreender as mudanças climáticas e seus impactos globais.
O trabalho também aprofunda conhecimentos sobre resistência de materiais em baixíssimas temperaturas, fenômenos atmosféricos extremos e preservação ambiental — temas diretamente relacionados à agenda climática mundial.








