Região soma 57 casos da doença entre janeiro e outubro; Cubatão confirma novo paciente
A Baixada Santista contabilizou 57 casos de meningite e 11 mortes entre janeiro e outubro deste ano, segundo dados do Departamento Regional de Saúde (DRS-IV). A doença, que provoca inflamação das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, pode ser causada por bactérias, vírus, fungos ou parasitas — sendo os tipos bacteriano e viral os mais frequentes e com maior risco de surtos.
Entre os sintomas mais comuns estão febre alta, dor de cabeça intensa, náuseas, vômitos e rigidez na nuca. Diante de qualquer suspeita, a recomendação é procurar atendimento médico imediato.
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo reforça que a vacinação é a principal forma de prevenção. As vacinas meningocócicas C e ACWY estão disponíveis gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de todo o estado.
📍 Casos recentes na região
Em Cubatão, um homem de 38 anos foi diagnosticado com meningite bacteriana e está internado em Barueri desde o dia 3 de novembro. A prefeitura informou que o tipo específico da bactéria ainda está sendo identificado. No total, Cubatão contabiliza quatro casos e três mortes entre janeiro e setembro, todos em adultos de 20 a 52 anos.
Em Praia Grande, um menino de 2 anos segue internado no Hospital das Clínicas de Mogi das Cruzes após diagnóstico de meningite bacteriana, enquanto a cidade também registrou a morte de uma menina de 11 anos pelo tipo meningocócico C.
Já em Santos, foram confirmados dois casos em escolas municipais: o primeiro, meningite viral, e o segundo, meningite bacteriana pneumocócica — este em um aluno da Escola Municipal José Bonifácio.
👉 Autoridades de saúde reforçam a importância da vacinação e da atenção aos sinais da doença, que pode evoluir rapidamente e levar a complicações graves.








