Quem já acompanhou alguma mulher em situação de violência sabe: nem sempre a ajuda vem de onde deveria. Muitas vezes, quando ela procura o serviço público, encontra portas fechadas, atendimento frio ou processos que mais revitimizam do que acolhem. E é aí que entra a força da comunidade.
No próximo episódio do nosso PLP Videocast, que vai ao ar no dia 30 de julho, às 19h30, vamos conversar justamente sobre isso: como a comunidade responde à violência contra as mulheres.
Teremos como convidadas duas jovens pesquisadoras, Maria Vitória Silva e Bianca Calcopietro Duarte, estudantes de Psicologia da Unisantos, que estão desenvolvendo uma pesquisa valiosa sobre o tema aqui mesmo, na Baixada Santista. A proposta do estudo, orientado pela Profª Beatriz Brambilla, é entender como, diante da ausência ou precariedade de políticas públicas, surgem respostas criadas a partir da própria comunidade: redes de apoio entre vizinhas, grupos de mulheres, coletivos feministas e outras formas de mobilização local.
Elas vão compartilhar com a gente histórias reais, desafios enfrentados por essas mobilizadoras e o quanto essas ações, muitas vezes invisíveis para o poder público, salvam vidas e constroem caminhos de liberdade.
A ideia é ampliar esse debate e reconhecer a potência do território. Porque onde falta o Estado, é o afeto, a solidariedade e a coragem coletiva que fazem a diferença.
Espero vocês lá, para mais uma roda de conversa que informa, emociona e fortalece a luta das mulheres. Até quarta, às 19h30, no canal @PLPCUBATAO, no YouTube.