É com alegria que convido vocês para o próximo episódio do nosso PLP Cubatão Videocast, que vai ao ar no dia 30 de maio, às 19h30, no canal do YouTube @PLPCubatao. Desta vez, vamos mergulhar em um tema que atravessa nossa história, nossas relações e nossas lutas cotidianas: raça, etnia e identidade.
Essas palavras, que muitas vezes são usadas como sinônimos, têm sentidos próprios e profundos. E mais que conceitos, elas carregam experiências marcadas por exclusões e resistências — e, ao mesmo tempo, por uma enorme potência de transformação.
Falar sobre raça no Brasil é olhar de frente para o racismo estrutural que molda nossa sociedade desde a colonização. É reconhecer que a cor da pele ainda define oportunidades, acessos, violências e silêncios. É admitir que vivemos em um país onde corpos negros e indígenas seguem sendo alvos preferenciais da desigualdade, da violência policial, da falta de políticas públicas.
Mas também é celebrar as formas de resistência que esses mesmos corpos constroem todos os dias: nas escolas, nas comunidades, nas artes, nos territórios, nas ruas. O Brasil que resiste é profundamente negro, indígena, mestiço, plural.
Para nos ajudar a refletir sobre tudo isso, convidei duas mulheres incríveis: Magali Pereira, professora e coordenadora pedagógica da rede municipal de Cubatão, membro do Coletivo Antirracista Oju Obá e do NERER – Cubatão; e Paloma Santos, sindicalista, presidenta do Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial de Cubatão e uma das vozes mais atuantes da luta antirracista na nossa região.
Tenho certeza de que será um encontro potente, afetivo e necessário. Não vamos esgotar esse debate em uma hora de conversa — e nem é essa a proposta. O que queremos é abrir espaço para o diálogo, ampliar consciências, e fortalecer a luta por uma sociedade mais justa e verdadeiramente plural.
Te espero no dia 30, às 19h30. Vem com a gente refletir, aprender e construir juntos essa conversa urgente.